Por Coordenadoria de Comunicação
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo
Terça-feira, 05 de Abril de 2022
O AUTO DA BARCA DO INFERNO
AUTOR: Gil Vicente
RESUMO: O Auto da barca do inferno e uma peca teatral de um único ato com temática cômica. Dois barqueiros recebem as almas que estão passando para o outro mundo. Um era um Anjo e o outro, o Diabo. As almas que chegam querem ir para a barca do Anjo, porém muitas delas cometeram vários pecados e precisam embarcar na barca do Diabo. Neste auto,Gil Vicente satiriza a moralidade ligada ao catolicismo que regia a sociedade portuguesa do século XVI.
MARÍLIA DE DIRCEU
AUTOR: Tomás Antônio Gonzaga
RESUMO: Essas liras parecem brotar espontaneamente dos mais calorosos recônditos da alma, e é esta harmonia entre a técnica e a emoção que fazem de Gonzaga o grande poeta que os leitores de hoje aprenderam a amar. De resto, soube ser original, dando um passo à frente da poesia de seu tempo: entre os cenários pastoris sem nome e sem história, próprios do Arcadismo, ele introduziu a cor local e retalhos da amarga história da colônia: a Vila Rica dos anos da 'derrama' e da malfadada Conjuração Mineira.
IRACEMA
AUTOR: José de Alencar
RESUMO: Misturando elementos históricos e ficcionais, Alencar criou a história de amor entre Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, e Martim, um guerreiro branco inimigo dos tabajaras. Martim é duplamente proibido para Iracema: primeiro, porque ela é consagrada a Tupã e deve permanecer virgem segundo, porque ele é um inimigo de sua gente. Mas a força do amor é irresistível e Iracema se apaixona pelo inimigo e, por ele, abandona sua tribo e o acompanha.
MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS
AUTOR: Manuel Antônio Gonzaga
RESUMO: Em Memorias de um sargento de milicias, Manuel Antonio de Almeida conta a história de Leonardo, filho de imigrantes portugueses que moram no Rio de Janeiro, na época de dom Joao VI. A narrativa nos envolve nas peripécias e intrigas desse herói meio malandro. Construindo um panorama do cotidiano das pessoas pobres do Rio de Janeiro no século XIX, em vez de focar a narrativa na sociedade mais abastada, como era comum entre os autores da época, Manuel Antonio de Almeida abre um caminho para a literatura do século XX, dando voz aos malandros e outras personagens do povo brasileiro.